Love! Love! Love!

7.9.15


Que cada dia que passe todas as formas de amor sejam aceitas e compreendidas como são: simplesmente amor.

A última semana de Junho de 2015 foi histórica para os Estados Unidos e pela importância do símbolo para o mundo, judicialmente terminaram com o calvário de casais homoafetivos que não podiam oficialmente casar e com isso, utilizar os direitos que o Estado concede a todos aqueles unidos civilmente. O Supremo Tribunal dos EUA decidiu que casais homoafetivos podem se casar civilmente e a decisão já está em vigor em todos os estados americanos. Esse é mais um capítulo de vitórias que os movimentos pelos direitos civis vêm conseguindo durante o século XX e agora no XXI.

E a reação nas redes sociais foi linda: muitos perfis oficiais e pessoais ganharam as cores do arco-íris, comemorando essa vitória da humanidade sobre o retrocesso. E aqui no Brasil tivemos diversas demonstrações por parte de pessoas que não concordam com a religião embrenhando-se nos assuntos de Estado. Historicamente é comprovado que religião e Estado não funcionam de forma igualitária e tendem a excluir aqueles que não professam a mesma religião ou os mesmos pensamentos. Ou seja, governa apenas para uma parcela da população. No século XXI temos que ter a liberdade de escolha para professar qualquer religião e mesmo abdicar delas se assim escolhermos.

Claro que uma decisão judicial não consegue terminar com os preconceitos que ainda estão bem vivos na sociedade, mas essas decisões oficiais são o primeiro passo para acabar de vez com a discriminação de qualquer grupo social, ao demonstrar pela lei que esse comportamento discriminatório deve deixar de existir. Esperamos que cresça o número de pessoas que aceitam o amor em suas mais diversas formas e que entendam que por mais diferente que seja a imagem, o sentimento que as propele é o mesmo em todos os casos.


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Arte e texto: Juliano Rocha
Foto: Andrea

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