O Vagão de Terceira Classe - Honoré Daumier - 1862-64

Telêmaco e as Ninfas de Calipso - Angelica Kauffmann - 1782

Cardume de Peixes - Seki Shūkō - 1890-92

A fala do diretor é um exemplo do pensamento que deve estar presente em museus, bibliotecas e centros de cultura no mundo inteiro. Passar adiante o conhecimento é uma parte muito importante da missão de cuidar para que essas obras não desapareçam. A cultura só é viva quando é usufruída pelo maior número de pessoas.

Estudo de uma lavadeira - Camille Pissarro - 1880

Para navegar pelas centenas de milhares de obras de arte é preciso acessar esse link, é possível fazer buscas pelo nome dos artistas, tipo de material, local onde foi feita a obra, ano de criação ou pelos departamentos do próprio MET. Agora é a sua vez de criar o que sua mente desejar com mais essa montanha de obras de arte como ponto de partida.

Shadakshari Lokeshvara - Autor(a) desconhecido(a) - Século 12

Imagem: The Getty

Imagem: Europeana

Os livros de colorir foram redescobertos recentemente como uma atividade também para adultos com o livro da artista Johanna Basford, que tornaram-se best sellers e foram imitados com todos os tipos de temas e motivos.

Imagem: NYBG

Imagem: The Hutington

• Biodiversity Heritage Library
• Bodleian Library
• Digital Public Library of America
• Dittrick Medical History Center
• Europeana
• Folger Library
• James Madison University
• National Archives of the United States
• New York Academy of Medicine
• New York Botanical Garden
• University of Missouri Libraries
• Smithsonian Libraries
• The Getty
• The Open Library
• Wangensteen Historical Library, University of Minnesota

Texto: Juliano Rocha
Com informações e links do Open Culture.

Uma "bread line", fila de pessoas aguardando para receber comida doada por instituições de caridade

O presidente americano Franklyn Delano Roosevelt lançou um plano para a recuperação do país chamado de "The New Deal" em 1935 que previa que o governo contrataria milhares de americanos para a construção de grandes obras de infra-estrutura.

Para conseguir o apoio da população para esse programa o órgão do governo Farm Security Administration (FSA) contratou fotógrafas e fotógrafos, alguns reconhecidos como os melhores de sua época como Dorothea Lange, Walker Evans e Arthur Rothstein, para retratarem a situação de pobreza e desespero que viviam as pessoas por todo o país.

O resultado são essas 170.000 fotografias produzidas entre 1935 e 1945, que foram guardados pela Biblioteca do Congresso Americano e agora a Universidade de Yale disponibiliza todas elas online sob Domínio Público (podem ser utilizadas gratuitamente).

O setor de Yale responsável pela criação do site criou uma ótima interface para facilitar o acesso a um número muito grande de imagens. É possível navegar por um mapa que mostra onde as fotografias foram feitas ou fazer uma busca específica por palavras chave ou nome de quem tirou as fotografias.

Essa é mais uma fonte de imagens importantes e que trazem um grande peso simbólico sobre como mesmo em um dos países mais ricos do mundo a pobreza e a falta de oportunidades pode ocorrer. A Grande Depressão foi tão grave que os EUA só vieram realmente a se recuperar após a 2ª Guerra Mundial em 1945.

Para mais informações sobre a Grande Depressão leia os livros 1929 de Ivan Sant'Anna e Crash - Uma Breve História da Economia de Alexandre Versignassi, além de assistir o maravilhoso filme de John Ford, As Vinhas da Ira.

Essas imagens são um precioso material de apoio para professoras e professores que desejam oferecer aos seus alunos um trabalho de pesquisa online sobre a utilização de imagens em Creative Commons ou de Domínio Público junto com o aprendizado da história.

Todas as imagens são de Domínio Público e estão disponibilizadas no site photogrammar.yale.edu

***Conheça outras fontes de imagens sob a licença Creative Commons ou de Domínio Público que já falamos no blog aqui.



Via: Open Culture
Imagens: Yale University

Já mostramos aqui no blog que a Biblioteca Nacional do Brasil disponibilizou quase todo o seu acervo online para pesquisa e download gratuitos. Dessa vez a Biblioteca Nacional de Portugal e a Biblioteca Nacional do Brasil uniram seus acervos na Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Leia mais detalhes dessa ótima notícia nos trechos da matéria da Agência Brasil abaixo:


Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo.


O material está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível a partir de hoje (10), com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e gêneros. Entre eles, a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a Carta de Abertura dos Portos, de 1808, assinada pelo príncipe regente, Dom João de Bragança, quatro dias após a chegada da família real à Salvador.


“É a primeira iniciativa a reunir coleções de língua portuguesa, preservando o material – porque, no momento que você digitaliza, você evita o manuseio do original – e o mais importante, democratizando o acesso”, disse a coordenadora da biblioteca, Angela Bettencourt.


O acervo da Biblioteca Luso-Brasileira conta também com obras de 30 instituições de Portugal e mais 20 do Brasil, incluindo o Real Gabinete de Leitura, fundado por imigrantes portugueses no Rio, em 1837. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.


De acordo com a coordenadora, o próximo passo é integrar acervos de países de língua portuguesa de outros países e o primeiro deve ser Moçambique. “Eles já vieram aqui fazer um estágio e, provavelmente, serão os primeiros a se juntar nesta iniciativa”. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira foi concebida em software livre.

Leia a matéria completa no site da Agência Brasil.

Fotos: Biblioteca Digital Luso-Brasileira

Nada como viver me uma época em que as grandes instituições de cultura mundiais podem realmente expor para todos com acesso à internet suas coleções e tesouros culturais. Mas não só expô-los, mas permitir que todos utilizem, criem, mergulhem e partam daquele ponto para dar o próximo passo na criação humana. Dessa vez foi a Biblioteca Pública de Nova York (New York Public Library) que disponibilizou mais de 187 mil imagens para download e utilização gratuitas.


A digitalização e as diversas formas de navegação por esse conteúdo foram desenvolvidas pelo NYPL Labs que é um setor exclusivo para a inovação e desenvolvimento tecnológico da biblioteca. Esse é um dos pontos fundamentais para as bibliotecas acompanharem o desenvolvimento de novas tecnologias, mídias e formas de administrar e compartilhar conhecimento na era da internet e redes sociais. Elas devem abraçar os novos meios de comunicação e ser o ponto de entrada para diversas pessoas que ainda não possuem contato ou não tem o conhecimento necessário para fazer um bom proveito da quantidade enorme de informação disponível.

Harriet Tubman, heroína do movimento abolicionista nos EUA

As bibliotecas sempre foram abertas às novas tecnologias, desde os tempos da Biblioteca de Alexandria, passando pelas bibliotecas dos mosteiros com sua encadernação e tradução até hoje com a digitalização de parte de seu acervo para uma maior durabilidade dos conteúdos e principalmente uma maior acessibilidade.


O arquivo da Biblioteca Pública de Nova York é imenso, portanto os itens digitalizados são os mais diversos: mapas, cardápios, fotos, ilustrações, plantas de prédios, cartões postais, aquarelas, partituras e por aí vai.


É possível navegar pelas coleções escolhidas pela própria NYPL, navegar por um paredão de imagens que mostram todas de uma só vez, ou fazer uma busca por todo o acervo.


As imagens estão disponíveis para download em alta definição e são catalogadas como domínio público, podem ser utilizadas, compartilhadas e utilizadas nos mais diversos projetos, permitindo que a cultura continue viva e seja reapresentada para um novo público nas mais diversas aplicações.


Nós já mostramos outras instituições abraçando a causa de tornar acessíveis seus acervos no formato digital e para download na internet, tanto em domínio público ou sob a licença Creative Commons, que permite diversos tipos de utilizações sem ter que pedir permissão a quem detém os direitos das imagens. Navegue por outros posts com o marcador Creative Commons.

Texto: Juliano Rocha
Via: NY Times e Global Voices
Imagens: NYPL
contato@bibliotecasdobrasil.com